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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Professores recebem orientações sobre neuropediatria na Educação

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Professores recebem orientações sobre neuropediatria na Educação
APRENDIZAGEM: O Serviço de Atendimento Educacional Especializado da Apae atua no desenvolvimento da …

Cleiton Baumann

CLARICE DARONCO/JMV

INDAIAL – Um momento muito importante para as 20 professoras da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae de Indaial e as 26 professoras da rede municipal e estadual da Educação aconteceu na tarde do dia 26 de março. Na oportunidade as profissionais se reuniram na instituição para estudar as Contribuições da Neuropediatria à Educação. O palestrante foi Egon Frantz, médico da escola, que fez a abordagem de temas como a anatomia da aprendizagem, dificuldades e transtornos mais comuns, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, epilepsia, autismo, paralisia cerebral, cefaléia, plasticidade cerebral e inclusão escolar.
“As professoras da rede regular de ensino vêm sendo convidadas a estudar conosco porque são co-responsáveis pelas aprendizagens dos alunos com deficiência mental. Isto vem acontecendo desde o ano passado, através da implantação do Serviço de Atendimento Educacional Especializado – Saede, que é uma política estadual”, explica a pedagoga da Apae, Orentina Rita de Andrade, ao destacar que a cada encontro aumenta a participação e as trocas de experiências. “Percebemos que o interesse em conhecer é mútuo e está se ampliando”, afirma ela.
Conforme a pedagoga da instituição, Inez Vailatti, o Serviço de Atendimento Educacional Especializado – Saede é um dos trabalhos desenvolvidos pela instituição. “Hoje o Saede é um dos atendimentos que mais agrega alunos. Neste trabalho temos 35 alunos que frequentam o ensino regular num período e vêm à Apae para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores (linguagem, atenção focalizada, pensamento categorial, memória seletiva, imaginação criativa…), independência prática (atividades simples como locomoção independente, cuidar de si, vestir-se, higiene…) e inteligência social (relacionamento com os outros, aspectos sociais, entender as expectativas do grupo…)”, explica Inez.
“Não se pode dizer que estas pessoas vêm para a escola para serem cuidadas e limpas. São seres humanos que precisam de estímulos, desafios, convívio e atuação como qualquer um de nós pra aprender. Só assim que aprendem e se tornam melhores e felizes. Nosso compromisso é educacional, é na potencialidade e não só na deficiência, nas “faltas” (aquilo que eles não apresentam) e impossibilidades (aquilo que nunca apresentarão). Sabemos que todo funcionamento humano se origina e se transforma nas relações sociais. E só conseguimos garantir isso se estivermos crescendo junto, como comunidade que aceita a diferença e aprende com ela”, declara a diretora da escola Marisete Bona Reblin.

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