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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Família de beija-flor chama a atenção no JMV

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Família de beija-flor chama a atenção no JMV
Os filhotes nasceram no dia 1º de setembro e estão aguçando a curiosidade dos funcionários e fam …

CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV

Foto: BY PILO

TIMBÓ – A sede do Jornal do Médio Vale está sendo residência de uma família de beija-flor. Os filhotes nasceram no dia 1º de setembro e estão aguçando a curriosidade dos funcionários e família do propreitário do JMV. De acordo com informações do editor do JMV, Evandro Loes, filhotes de beija-flor, nasceram nos fundos do JMV, num único limoeiro da propriedade. “Estamos tomando os cuidados para defendê-los dos gatos da redondeza. A natureza se renova, mas, nesse caso, temos que dar uma mãozinha”, comenta o editor.
O fotógrafo do JMV, André Schroeder deu um tempo nos esportes e foi fazer uma visita a família de beija-flor e percebeu uma curiosidade. “A agilidade no desenvolvimento dos filhotes, pois quando nasceram, no sábado, eram branquinhos e hoje, dia 5 de setembro, eles já estão com as penas bem escuras”, comentou ele.
O beija-flor, também conhecido como colibri, é uma ave da família Trochilidae e inclui 108 gêneros. Existem 322 espécies conhecidas. Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média de seis a doze centímetros de comprimento e que pesam de duas a seis gramas. O bico é normalmente longo, mas o formato preciso varia bastante com a espécie e está adaptado ao formato da flor que constitui a base da alimentação de cada tipo de beija-flor. Uma característica comum é a língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.
O esqueleto e constituição muscular dos beija-flores estão adaptados de forma a permitir um voo rápido e extremamente ágil. São as únicas aves capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar. O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem bater as asas de setenta a oitenta vezes por segundo. Em contraste, as patas dos beija-flores são pequenas demais para a ave caminhar sobre o solo. As fêmeas são, em geral, maiores que os machos, mas apresentam coloração menos intensa. Vivem, em média, doze anos e seu tempo de incubação é de treze a quinze dias. Tal como a maioria das aves, o sentido do olfato não está muito desenvolvido nos beija-flores; a visão, no entanto, é muito apurada. Além de poderem identificar cores, os beija-flores são dos poucos vertebrados capazes de detectar cores no espectro ultravioleta.
As flores visitadas por beija-flores em geral são tubulosas e e apresentam cores vivas, com tonalidades que variam do vermelho ao alaranjado. Ao visitar as flores em busca de néctar, os beija-flores podem adotar dois modos distintos: estabelecem territórios ou percorrem rotas alimentares. É a fêmea que constrói o ninho e cuida da incubação. Normalmente, dura de dezesseis a dezessete dias a eclosão dos dois ovos, que costumam ter a cor branca. Até os filhotes saírem do ninho, ainda vai um período de vinte a trinta dias nos quais permanecem sendo alimentados pela mãe.
O formato do ninho e material de construção varia de espécie para espécie, assim como a dimensão dos ovos. A maioria costuma ter o ninho em forma de tigela utilizando materiais como fibras vegetais, folhas, teias de aranha para dar coesão externa, musgo e líquens. Todos com aparência muito delicada.

 

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