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sábado, 7 de dezembro de 2024

CONDENADO: Professor de Pomerode é julgado por sequestro, cárcere privado e estupro de vulnerável

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Sentença foi publicada na última semana e ele cumprirá pena de 30 anos em regime fechado

O professor acusado de sequestro, cárcere privado e estupro de vulnerável, ocorridos em agosto de 2023, em Pomerode, foi condenado. A sentença foi publicada no dia no dia 19 de abril e o réu cumprirá pena de 31 anos, cinco meses e 10 dias de reclusão em regime fechado.

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Segundo informações do TJSC, foram consideradas como qualificadoras do crime de sequestro o fato de ter sido praticado contra menor de 18 anos e com fins libidinosos. Para o crime de estupro de vulnerável, foi aplicada a majorante de o crime ter sido praticado por pessoa que detinha autoridade sobre a vítima. Para os dois crimes, foram sopesadas negativamente as consequências do crime, personalidade do agente, conduta social e culpabilidade.

Relembre o caso
Conforme o professor contou aos policiais, após a sua prisão, ele se aproximou da menina em meados de maio de 2023. Durante as férias de julho, ela havia ficado de castigo e sem acesso ao celular. Para que ambos pudessem manter contato escondido do pai, o professor a emprestou um aparelho.

Depois disso, combinaram que ela fugiria de casa e ele a buscaria na rua. Depois, a menor ficaria na casa dele e o plano seria se mudarem juntos para a região de Curitiba, onde ele estava prestando um concurso público.

Logo após o desaparecimento da jovem, no dia 26 de agosto, o suspeito fez uma postagem nas redes sociais pedindo para que, caso alguém tivesse informações, avisasse a polícia ou ele próprio.

Além disso, ao sair de casa na sexta-feira, ela deixou um bilhete dizendo que iria para Porto Alegre na companhia de outra menina, provavelmente uma orientação que recebeu do professor.

Por fim, após ter sido abordado pela Polícia Civil, ele tentou despistar a investigação ao sair de casa na madrugada de domingo, por volta das 5h30min, levando consigo o celular que havia emprestado a ela e o chip da menina.

Ele seguiu pela BR-470 até Navegantes, cidade onde ligou o aparelho e acessou alguns aplicativos. Depois, foi de carro até Joinville e jogou o celular no rio (conforme contou aos policiais).

Antes de sair de casa, acordou a menina e orientou que a menina se escondesse na estrutura da cama e ficasse quieta caso alguém entrasse na casa, mesmo que fossem da família.

Quando cumpriam o mandado de busca, os policiais encontraram não apenas a mochila com roupas, mas também o celular da menina. Diante da crescente preocupação, um alerta foi emitido para a busca pelo carro e pelo suspeito.

Enquanto isso, após se livrar do celular, o homem estava retornando para casa. No entanto, se deparou com a movimentação dos policiais em frente à residência e deu meia volta.

Seguindo novamente para Joinville, sem saber o que fazer, ele estava analisando as possibilidades, mas foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal antes que pudesse continuar.ZO homem foi abordado, não resistiu e começou a colaborar com a polícia. Ele admitiu que a menina estava escondida no colchão e, com isso, conseguiram encontrá-la.

Fonte: Testo Notícias

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