Vigiância Epidemiológica esclarece sobre a síndrome mão-pé-boca
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Algumas cidades de Santa Catarina registraram nas últimas semanas um aumento gradativo nos casso da doença mão-pé-boca. Considerada altamente contagiosa, a síndrome pode afetar qualquer pessoa, mas é mais frequente em crianças com até cinco anos de idade.
Com o objetivo de verificar se o município de Timbó está registrando casos desta doença, a redação do Jornal do Médio Vale (JMV) entrou em contato com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Timbó, Michelle Stolfi, há um mês mais ou menos a Vigilância Epidemiológica recebeu a informação que no Núcleo de Educação Infantil (NEI) do bairro das Nações teve casos assim como nos NEIs da Vila Germer e do bairro dos Estados. “Porém não recebemos notificação que sugerisse que estávamos com um surto da síndrome mão-pé-boca no município. Importante observar que as unidades de Saúde onde o NEI está inserido realizaram ações de orientação sobre limpeza e afastamento de casos suspeitos. Na verdade é a Unidade de Saúde a porta de entrada para os NEIs nestas situações”.
Sobre a doença a profissional explica que “a síndrome mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca”.
Michelle relata que a transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.
Na questão do tratamento a enfermeira observa que “ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. É necessário procurar atendimento médico”.
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A profissional repassa algumas orientações importantes:
*Lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro;
*Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
*Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
*Manter um nível adequado de higienização da casa, dos NEIs, Unidade de Educação Infantil (UPEs) e das escolas;
*Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
*Afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas;
*Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (uma colher de sopa de água sanitária diluída em quatro copos de água limpa);
*Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.