‘Desafio é estruturar a gestão’
Novo secretário da ADR de Blumenau, Miguel Soar, fala sobre as prioridades ao assumir a pasta …
Janaina Possamai/ JMV
INDAIAL – O advogado indaialense Miguel Angelo Soar aceitou com honra o desafio de gerir a Agência de Desenvolvimento Regional de Blumenau (ADR), que após a desativação da ADR de Timbó, abrange também municípios como Indaial e Timbó.
Em entrevista à nossa redação, Soar explica que a preocupação inicial é a de estruturar a gestão da ADR. “Além da extinção das agências de Timbó e Brusque, e o consequente repasse das responsabilidades destas para Blumenau, também tivemos a redução do grupo de trabalho, com a extinção de cargos comissionados. Com isso, precisamos nos adequar e redistribuir a equipe”, revela.
Quanto às obras que já estavam em andamento ou já possuíam um planejamento por parte das ADR’s extintas, o secretário afirma que a intenção é dar continuidade aos trabalhos. “Pretendo visitar aquelas que já estão em andamento e também buscar informações sobre as que possuem planejamento e me inteirar dos recursos disponíveis para pô-las em prática”.
Com relação à terceira ponte de Indaial, Soar aguarda por uma boa notícia após uma reunião do governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em busca da liberação de financiamento para o estado, em uma fórmula diferente da que propunha o Fundam.
“A questão é efetivamente a busca de recursos. Aguardamos por uma boa notícia após a reunião realizada nesta quinta-feira”.
Em Indaial também estão em andamento as reformas dos ginásios de esportes das escolas Gustavo Barroso (R$ 194.470,66) e Frederico Hardt (R$ 201.632,10).
Outra obra muito aguardada e que está em fase final é a da ponte pênsil que liga Timbó a Indaial, com investimento de R$ 480 mil.
“Faltam ainda alguns detalhes nas cabeceiras. Após, criaremos alguma espécie de barreira que permita apenas a passagem de motociclistas, pedestres e ciclistas, pois a estrutura não foi feita para suportar o trânsito de veículos maiores e, se isso ocorrer, o tempo de uso da ponte pode reduzir consideravelmente”.
